Estreia do projeto será no Centro Cultural Palácio Rio Negro, com entrada gratuita
Uma donzela guerreira que desacata a ordem de seu pai, chefe dos deuses; e uma mulher independente, à frente do seu tempo, que não troca a liberdade por um amor. Essas são algumas das histórias interpretadas no projeto “Mulheres da Ópera”, que estreará na agenda do Festival Amazonas de Ópera (FAO), no dia 17 de maio, sexta-feira, às 16h, com apresentação gratuita no Centro Cultural Palácio Rio Negro, na avenida Sete de Setembro, 1.546, Centro.
FAO é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), com patrocínio master do Bradesco, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura. A abertura foi no dia 26 de abril e o evento segue com apresentações de ópera, recitais e concertos até 30 de maio.
Em “Mulheres da Ópera”, as sopranos Carol Martins, Elane Monteiro, Mirian Abad e Raquel de Queiroz; e as mezzo-sopranos Kelly Fernandes e Yana Stravaganzzi, cantoras dos Corpos Artísticos do Estado, interpretam trechos de óperas que trazem personagens femininos emblemáticos, seja pela força, atitude ou pela beleza, em obras trágicas ou cômicas.
Uma das obras mais famosas do repertório operístico, “Carmen”, de Bizet, está presente no “Mulheres da Ópera”, com a ária “Chanson Bohème”. A ópera conta a história de Carmen, mulher independente que costuma seduzir os homens da cidade espanhola de Sevilha, à exceção do soldado Don José, que ama outra mulher. Determinada, Carmen consegue enfim conquistar o soldado, mas após tê-lo aos seus pés, descarta-o e se envolve com o toureiro Escamillo.
Outro destaque do programa é a “Cavalgada das Valquírias”, trecho da ópera “Die Walküre” (“A Valquíria”), de Richard Wagner, que narra a história de Brunhilde, filha do deus Wotan que, junto com suas irmãs donzelas guerreiras, as valquírias, tinha a missão de levar os mortos em batalha para a morada de seu pai. Mas Brunhilde ousa desobedecer a uma ordem de Wotan e é condenada a perder a imortalidade.