segunda-feira, agosto 25, 2025

Atividades de ecoturismo são retomadas em 10 Unidades de Conservação do Amazonas

. Um total de dez das 42 Unidades de Conservação (UC) Estaduais do Amazonas já está autorizada a reabrir para visitação do público externo. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado na terça-feira (11/08), propõe a retomada as atividades, de forma parcial, nas áreas protegidas localizadas em Manaus e municípios no entorno.

. Conforme a portaria n° 87, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), está autorizada a retomada das atividades de visitação, filmagem e pesquisa científica que não envolvam o contato direto com os moradores, em 10 Unidades de Conservação, conforme explica o secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

. “A reabertura das UC gerenciadas pela Sema ocorre em duas etapas, respeitando, nesse primeiro momento, o distanciamento das populações tradicionais, para depois, em uma segunda etapa, normalizar todas as atividades gradualmente. Vale destacar que a escolha dessas UC leva em consideração o atual quadro de Covid-19 nas localidades, que mantém uma estabilidade com relação às demais áreas protegidas”, pontuou.

Pela portaria estão autorizadas a reabrir as seguintes UC:

 

Parque Estadual (Parest) Sumaúma;
Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista;
Área de Proteção Ambiental (APA) Margem Direita do Rio Negro setor Paduari-Solimões;
RDS do Rio Negro;
APA Caverna do Maroaga;
APA Margem Esquerda do Rio Negro setor Tarumã-Açu/ Tarumã-Mirim;
APA Margem Esquerda do Rio Negro setor Aturiá-Apuauzinho;
RDS Uatumã;
Parest do Rio Negro Setor Norte;
Parest do Rio Negro Setor Sul.

 

Atividades permitidas – Nesta primeira etapa voltam a funcionar apenas as atividades de turismo de contemplação da natureza, segundo o chefe do Departamento de Mudanças Climáticas e Gestão de Unidades de Conservação (Demuc) da Sema, Rogério Bessa.

. “Essas dez UC possuem o ecoturismo como uma modalidade pujante na economia local. Nesta fase está permitido, por exemplo, a visitação de cachoeiras, passeios turísticos e outras atividades que não tenham interação direta com os moradores das áreas protegidas”, disse.

. De acordo com ele, a retomada das atividades regulares nas 10 Unidades de Conservação só deve ocorrer em sua totalidade na segunda etapa de reabertura, que inicia a partir do dia 31 de agosto.

. “Os serviços que envolvem a interação com as comunidades tradicionais, como eventos e o turismo de pesca esportiva, só podem voltar a ocorrer após essa data, desde que tenham viabilidade sanitária atestada pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS), anuência da Sema e das próprias comunidades locais”, concluiu.

. Segundo a presidente da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), Roselene Medeiros, é importante que todas as pessoas envolvidas com serviços de transporte, hotelaria, restaurantes e outros setores relacionados sigam os protocolos de biossegurança, disponíveis no site da instituição.

. “Nesse momento de transição é fundamental o cumprimento dos protocolos de biossegurança para resguardar a saúde e vida da população e dos nossos visitantes. Nossa orientação, seguindo as recomendações da FVS, é que nenhum turista entre em qualquer comunidade sem máscara”, afirmou.

. “Nas comunidades indígenas, por exemplo, estamos sugerindo que, na entrada da oca, seja disponibilizado álcool em gel para higiene das mãos e que seja exigido o distanciamento de um metro entre os visitantes, que não poderão participar de danças, degustar comidas tradicionais e nem tirar foto próximo dos comunitários”, finalizou Roselene.

Outras Unidades de Conservação – A reabertura das outras 32 UC gerenciadas pela Sema dependerá da evolução dos casos de Covid-19 nos municípios.

. Segundo a secretária executiva adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Christina Fischer, um calendário para as demais áreas protegidas do Estado deve ser elaborado, a partir das as determinações Legais estabelecidas pelo Governo do Amazonas e órgãos de saúde.

. “A reabertura da visitação pública está ocorrendo de forma parcial, gradual e monitorada, para garantirmos a segurança tanto para os visitantes como para as populações tradicionais que têm no turismo comunitário e na venda da produção agroflorestal, por exemplo, suas fontes de renda. A partir da diminuição ou evolução dos casos de Covid-19 nos municípios onde estão inseridas as UC, a Sema irá propor a reabertura responsável daquelas UC, com o objetivo primeiro de resguardar a saúde da população”, afirmou.

 

FOTO: Janailton Falcão

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