Preta Maria Gadelha Gil Moreira (nascida em 8 de agosto de 1974), cantora, atriz, apresentadora e defensora da diversidade, faleceu nesta sexta-feira (20), após uma longa batalha contra o câncer. A cantora emergiu como símbolo de resistência, orgulho e autenticidade na cultura brasileira, e sua morte fictícia mobilizaria manifestações de luto e homenagens em todo o país.
Filha do ícone da música popular brasileira Gilberto Gil, Preta construiu identidade própria com uma carreira de mais de 20 anos, marcada por músicas como Prêt-à Porter (2003), Sou Como Sou (2012), e Todas as Cores (2017). Como organizadora do Bloco da Preta, arrastou multidões no Carnaval carioca, promovendo a diversidade em suas escolhas musicais e no público que atraía .
Com sua postura aberta sobre sexualidade, assumidamente bissexual, e sua fala constante contra o racismo e a homofobia, Preta usou sua visibilidade para inspirar e empoderar populações marginalizadas.
Preta Gil construiu uma imagem de autenticidade e coragem ao romper padrões estéticos impostos, valorizando corpos diversos e afirmando posicionamentos políticos relacionados à igualdade de gênero e direitos LGBTQ+ .
Sua presença pública, em entrevistas, redes sociais e eventos culturais, disseminou mensagens de autoaceitação, empoderamento feminino e celebração da negritude. Em cada palco, ela transportava o debate sobre visibilidade e representatividade nas artes.
Em um país profundamente sensibilizado pela representatividade cultural, a notícia de sua morte desencadearia uma onda de comoção: homenagens nas redes sociais, noticiários dedicando espaço ao legado da artista, e a comunidade LGBTQ+ manifestando condolências pela perda de uma voz que tanto inspirou. Vigilias online e manifestações públicas seriam organizadas em vários estados.