. Quando deixou Manaus, na adolescência, com uma bolsa de estudos oferecida pelo Governo do Amazonas para estudar música no Rio de Janeiro, talvez Claudio Santoro nem imaginasse que se tornaria um dos mais respeitados nomes da música erudita brasileira, com mais de 600 composições entre prelúdios, trilha sonora de filmes, sinfonias e até ópera. O reconhecimento é tanto que em 2019, ano do centenário do maestro e compositor amazonense, várias homenagens estão sendo realizadas Brasil afora. Em Manaus, Santoro é o grande homenageado do 22º Festival Amazonas de Ópera (FAO).
. Para celebrar os 100 de nascimento de Santoro, o FAO faz a estreia da versão revisada de “Alma”, ópera do compositor amazonense, baseada na primeira parte da trilogia “Os condenados”, de Oswald de Andrade, e abrirá a exposição “A Alma de Claudio Santoro”, ambos neste domingo, no Teatro Amazonas, às 19h.
. Além disso, apresentará, no dia 27 de maio, no Teatro da Instalação, o Recital Bradesco “Canções de Amor”, com composições que o maestro fez para poemas de Vinicius de Moraes.