Responsáveis por levar o nome da cidade e das suas atrações turísticas, ou mesmo por ajudar a realizar o sonho de viajar de seus clientes, operadores de turismo e agentes de viagem participaram, nesse sábado (28/10), do projeto “Vivendo o Nosso Centro”, da Prefeitura de Manaus, do roteiro de educação patrimonial.
O “Vivendo o Nosso Centro” teve início em agosto e vai encerrar esta etapa em novembro deste ano, promovendo encontros patrimoniais, culturais, históricos e arquitetônicos pela área central da capital, sempre aos sábados e gratuitamente, para grupo de pessoas previamente inscritas para participar das atividades.
O circuito de imersão e experiência passa por edificações, bens tombados, praças e ruas, em um tour montado por técnicos do Implurb, com apoio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult); da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi); e da Comissão Técnica para Implementação e Revitalização do Centro Histórico de Manaus.
No grupo deste sábado estava a agente de viagem Luciana Calvo, natural de São Paulo, mas que comeu jaraqui há 30 anos e não saiu mais da capital amazonense. “Como pessoa, cresço assim que conheço mais a história da minha cidade. Apesar de não ter nascido aqui, eu adotei Manaus, ou Manaus me adotou, nem sei explicar ao certo. E aqui, parece que me sinto mais manauara, quando eu conheço o museu, o Palácio Branco, a história da cidade. Como agente de viagem, para indicar aos meus clientes, vir conhecer os lugares é uma excelente experiência”, comentou Luciana.
“A educação patrimonial e o fato de estarmos convidando a sociedade em geral a conhecer, enquanto estamos em execução das obras, tem o valor não só do pertencimento, mas é uma oportunidade para os profissionais da área, para aqueles que estão em formação e têm interesse no assunto, terem contato com os espaços públicos, com a conservação, valorização e preservação do patrimônio urbano existente”, comentou a gerente de Patrimônio Histórico (GPH) do Implurb, arquiteta e urbanista Melissa Toledo.
Os próximos roteiros do “Vivendo o Nosso Centro” vão acontecer nos dias 11 e 25 de novembro, encerrando as atividades de educação patrimonial em 2023. O tour é gratuito e acontece sempre aos sábados, entre 8h30 e 11h.
A participação é feita mediante inscrição prévia, tendo como ponto de encontro na praça Dom Pedro 2º. Para os interessados em participar do programa, a equipe da GPH faz a divulgação do link para as inscrições dez dias antes de cada sábado. O próximo link, para a visita do dia 11/11, será divulgado no Instagram, do Implurb, no dia 1° de novembro, às 12h.
O diretor de Planejamento Urbano do Implurb, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, participa do tour guiado, mostrando a importância do programa, as intervenções que estão sendo realizadas e os eixos do trabalho, com foco em atrair mais vida, mais negócios e mais história para o território.
“Um desses eixos se encaixa exatamente nas visitas. É necessário se conhecer o Centro, a história, o que que ocorreu aqui nessa área e as intervenções que estão sendo realizadas para, lógico, vivenciar o espaço, ter este pertencimento. Por isso, o nome do programa ‘Nosso Centro’, porque ele é uma construção coletiva, é de todos”, afirmou.
Obras
A Prefeitura realiza, atualmente, três obras urbanísticas no Centro: mirante Lúcia Almeida, casarão Thiago de Mello e largo de São Vicente. O circuito passa pelos pontos de obras, mas antes, seu início acontece na praça Dom Pedro 2°, seguindo para o Museu da Cidade de Manaus (Muma), no paço da Liberdade, e rua Bernardo Ramos.
Depois, o grupo segue para as primeiras intervenções do “Nosso Centro”, com uma passagem pela travessa Carolina. O circuito finaliza com uma ida ao Palácio Rio Branco e à sede do Iphan-AM, localizada nos números 13 a 17, da travessa Dr. Vivaldo Lima, na área portuária da capital.
Em todos os pontos, é feita a contextualização histórica e arquitetônica, com ênfase nos estilos e tipologias e, no caso das intervenções em curso pela prefeitura, a ênfase será no tipo de construção e adaptação ao novo uso.
O conjunto arquitetônico de Manaus é um marco atrativo e oferece funções de transitar, entreter, comercializar, morar e ter essa vida em um local de memória da cidade.
