sábado, julho 27, 2024

Cuidados contra câncer de pele devem ser redobrados no verão

Cuidados contra câncer de pele devem ser redobrados no verão

Alta exposição solar da estação pode causar problemas que desencadeiam a doença, que corresponde a 30% do número total de tumores no Brasil

Além das viagens à praia e idas aos parques e piscinas, a chegada do verão é um estímulo também para a prática de atividades ao ar livre. E, muitas vezes, um item imprescindível acaba sendo esquecido: o protetor solar, que deve ser utilizado durante todo o ano. Na luta contra o câncer de pele, torna-se um produto ainda mais essencial na estação mais quente do ano.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) registra em média 185 mil novos casos de câncer de pele por ano, o que corresponde a 30% dos tumores malignos diagnosticados no Brasil, sendo o tipo mais frequente da doença no país. As principais causas do câncer de pele são fatores pessoais, familiares e ambientais, conforme explica a médica dermatologista e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Kátia Sheylla Malta Purim. “A exposição solar desprotegida ou prolongada, bem como as queimaduras solares, em especial na infância e adolescência, podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Pessoas de pele e olhos claros, e com histórico pessoal ou familiar de câncer de pele, são mais suscetíveis”, aponta.

O câncer de pele ocorre em qualquer época do ano, mas, no verão, a alta exposição solar pode causar queimaduras, insolação ou manchas na pele, problemas que podem desencadear a doença. Por conta disso, é importante ficar atento a alguns sinais que podem surgir na pele durante esse período. “Uma dica é ficar de olho naquela ferida que coça, sangra, não cicatriza e está aumentando de tamanho. Se notar que uma lesão vem mudando de cor, aparência, está irregular e mais elevada, procure o médico. É fundamental realizar o acompanhamento com dermatologista para monitorar manchas e cuidar da pele”, alerta Kátia, ressaltando que o câncer tem maior chance de cura se descoberto no estágio inicial.

A especialista indica o autocuidado e a fotoproteção como formas mais eficazes de prevenção. “Evite exposição solar desprotegida em qualquer horário, mas principalmente entre às 10h e 16h, mesmo protegido. A fotoproteção, além do protetor solar, envolve barreiras físicas como roupas com proteção UV, chapéus, viseiras e óculos escuros, além de manter uma alimentação adequada”, salienta Kátia.

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